domingo, 29 de novembro de 2009

A TV BRASILEIRA


Não sei vocês, mas eu tenho problemas com alguns programas da tv brasileira, não estou aqui falando simplesmente dos programas horríveis de domingo, eu falo muito mais do que esse dia, eu falo de todos os dias da programação ridícula e chata.
Não acho que é simplesmente o conteúdo que torna alguns programas ruins, além disso, eu percebo que seus apresentadores são personagens principais para tornar o próprio programa ainda pior.
Vamos relacionar alguns (se for todos não termino hoje):Luciana Gimenez: eu estava quase recorrendo ao suicídio pela falta de wirelles em casa e a disposição de minha mãe em ser telespectadora desse programa. Já não basta ser programa de futilidades, de discussões parciais, de chatices ao extremo, tem que ter uma apresentadora que fala besteira tão séria, que se você se concentrar só no rosto dela é capaz de acreditar que aquilo é verdade.
Sônia Abrão: Alguém sabe o que ela apresenta quando não está passando algum reality?
Ana Maria Braga: os pratos podem ser até interessantes, mas gente, ela podia se ater só a isso que estaria ótimo, mas não, ela quer fazer matérias e entrevistas. Ela quer emocionar o público, e deve conseguir, tem gente pra tudo mesmo!
Márcia (goldchmith?): realmente, você acha que o melhor lugar para contar um segredo é num programa de tv? Você realmente acha que lavar roupa suja em rede nacional é legal? Você acredita que fazer teste de DNA e saber se foi corno ou não é legal?? Então pare, tudo pode ficar pior, a Marcia quer ser fria e calculista e acaba sendo tosca e talvez até engraçada.
Gugu Liberato: ele mudou de canal, mas não mudou de postura, explorar a miséria alheia já não é algo bonito, explorar a miséria alheia fazendo a cara de que um dia passou por isso (sem provavelmente ter passado), por isso quer contar em detalhes e pegando as minúcias da tristeza alheia, pode ficar bem pior. Até uma tragédia pode ser contada de forma poética e digna.

Esses são 5 que relacionei, vocês podem deixar a opinião de vocês se quiserem!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

NATAL CHEGOU, E DAÍ?!


E chegou natal, na verdade já chegou natal para o comércio que é o que importa, só que pasmem, eu não sou do tipo da pessoa que gosta de Natal, não pelo significado simbólico, que respeito e até sigo, mas por tudo que envolve a chegada do natal.

Eu não suporto entrar nas lojas e ser obrigada a ouvir Simone pela milésima vez com o grande sucesso de todos os natais, ou então uma banda de pagode cantando então é natal, o que você fez... não fiz nada, mas devia quebrar o sistema de som da loja, também não gosto daquelas musicas instrumentais que escuto desde os 6 anos.

Outra coisa interessante é o fato de que você tem que encher todos os lugares do mundo de berimbelos de natal,se der, coloque uma árvore de Natal no seu carro. Até gosto de árvores de natal, acho bem bonitinhas, mas é interessante a parte de ter que decorar, não importa se alguém do seu serviço morreu, coloque os enfeites lá, decore bem bonito, que é natal.

A parte da celebração do dia que nunca entendi é porque cargas D’água eu tenho que esperar meia noite pra comer uma comida que foi feita desde a tarde.

Mas o ponto que eu realmente mais acho Crítico no natal é a falsidade que se rodeia nessa época do ano. Mesmo que você não fale nunca com seu vizinho, que bom dia nunca aconteça nos 12 meses do ano, mas no dia 24 tem que desejar feliz natal. E em ambientes de serviço? Muitas vezes é um ano inteiro de muitos perrengues, atritos e conflitos, mas de repente, todo mundo fica seu melhor amigo na véspera de natal. Como assim?? Só hoje mereço ser tratada bem? Só hoje existo? Não, acho o cúmulo. Eu sinceramente acho isso desnecessário, prefiro mil vezes trocar todo esse espírito de natal por um ano inteiro de fraternidade sincera, troco as 500 confraternizações que se vai nas últimas semanas de dezembro por 2h em um bar falando besteira e sorrindo, com pessoas que lembram que você existe no dia 2 de novembro e te convida, mesmo sendo dia de finados, pra tomar aquele chopp. Troco cada ‘feliz natal’ por um bom dia sincero!

Talvez por perceber desde cedo alguns detalhes do natal é que sempre achei uma época melancólica, triste, e sem sinceridade.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

SOBRE FRASES PRONTAS

Certo, vim aqui hoje para discordar de uma das frases mais bobas e sem nexo que dizemos por aí, e que se parar pra analisar não são desculpa para nada, muito pelo contrário, te deixa em uma péssima situação.

Você vai para uma entrevista de emprego, aí a pessoa te pergunta: você bebe? E a resposta treinada já vem: Sim, bebo socialmente

Para tudo cara pálida, bebe socialmente??? Ou você é um verdadeiro alcoólatra ou você ainda vive como os vikings??
Sim, porque eu particularmente vivo em sociedade, então se eu beber socialmente eu estou habilitada para beber qualquer hora e qualquer momento que tiver vontade, sem me preocupar com o que esta ao meu redor, pois estou socialmente aceita, e se sou parte da sociedade da qual faço parte, beber socialmente pode ser inclusive sentar sozinha com uma torre de chopp no shopping.

Se eu viver entre os vikings ou entre os povos bárbaros tem mais sentido, eu sou uma bárbara, e quando aceito viver na civilidade, eu aceito tomar uma tulipa de cerveja, ou quem sabe um copinho de whisky, afinal, se estou em sociedade, aproveita para beber, então em situações normais do meu dia a dia eu não bebo, mas socialmente sim.

Ridículo, não se bebe socialmente, se bebe moderadamente, com a mesma sensatez que se tem no dia a dia, o insensato pode passar mal até comendo uma inocente torta de morango, exagera tanto que passa mal. O problema não são os termos, são os excessos.

Não se deve exagerar em nada, trabalhar de mais, faz mal, no seu emprego você pode até ser indispensável, mas na sua casa você com certeza é desnecessário, comer de mais faz mal, pode até matar a vontade, mas extrapola os limites do seu estomago, você pode correr muito, mas seu organismo uma hora vai precisar de água.

Não é beber que é feio, é se embriagar. Não é inventar termos que vão amenizar o que você faz, mas sim o seu comportamento.

Só estou fazendo esse texto por conhecer meia dúzia de pessoas que bebem “socialmente”, mas que muita gente não quer por perto, por se tornar um bárbaro depois de dois inocentes copinhos.